Resenha: Liberta-me - Tahereh Mafi

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Livro: Liberta-me
Autor (a): Tahereh Mafi
Páginas: 444
Editora: Novo Conceito
Nota: 

Atenção! Esta resenha pode conter spoilers do primeiro livro: Estilhaça-me e do conto Destrua-me. Se você ainda não conhece a série, leia as resenhas anteriores.



Sinopse (via skoob):
 
Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.


  Resenha: Eu estava hiper mega ultra ansiosa para ler esse livro (já faz um tempo que eu li, mas a resenha só saiu agora, sorry) Tahereh com seu dom de me encantar com sua escrita não me decepcionou, e mais uma vez, eu terminei o livro pedindo mais, e ainda bem que tem mais hahaha.

  No primeiro livro, Juliette era apresentada à nós como a garota frágil que passou quase um ano sem sequer ver uma pessoa, ela foi aprisionada pelo Restabelecimento por ser considerada perigosa. O motivo? Um simples toque de sua pele é capaz de matar uma pessoa. Como eles sabem disso? Porque já aconteceu antes. 

  Mas agora há uma chance de tudo dar certo. Há um refúgio para os que não aceitam viver da maneira que O Restabelecimento ordena. E é lá que Juliette irá se reencontrar. No Ponto Omega.
  Com a ajuda de Kenji, Castle (o líder do Ponto Omega) e Adam, ela vai descobrir aos poucos suas habilidades, as quais sempre reprimiu e considerou uma parte negra dentro de si mesma. Mas agora não; agora que ela descobriu que há mais pessoas como ela, e que estas pessoas querem lutar por seus direitos e derrubar o Restabelecimento.
  Juliette vê uma luz em seu caminho, e tenta ignorar o fato de que descobriu outra pessoa que pode tocá-la além de Adam: Warner. O terrível líder do setor 45, filho do Comandante Supremo, o jovem que com apenas 19 anos já lidera um exército inteiro. Ele a tocou, no dia em que ela fugiu dele, sua mão encostou em seu tornozelo e ao invés de sofrer com o toque dela, ele não sentiu nada. O que isso deveria significar? Por que ela não consegue esquecer essa cena?
  E como se não bastasse a lembrança dos seus dias ao lado de Warner, uma grande surpresa abala as convicções da protagonista quando ele é capturado pelo Ponto Omega, e Juliette terá que lutar contra algo que ela não consegue entender completamente; um sentimento que ela nega, mas no fundo, sabe do que se trata.
  Eu amei esse livro, não há outra coisa que possa descrever o quanto eu me viciei em cada página virada, e em quanto eu achei a história incrível. Tahereh tem um dom incomparável de escrever de uma forma tão pessoal e diferente de tudo o que eu já li, que eu com certeza, leria até a lista de supermercado dela hahahah.
  No livro anterior eu torci para que ela e Adam ficassem juntos, mas devo confessar que não foi uma torcida tão fiel assim, pois a cada cena que ela estava com o Warner, eu queria que eles dessem certo. Aí vocês podem perguntar: Mas ele não é o vilão?
  Tecnicamente sim, mas há um grande porém e uma história muito profunda na vida do Warner, o que me impediu de odiá-lo, apesar de ele ter feito algumas coisas que só são explicadas em Destrua-me (por isso é necessário que vocês leiam o conto se querem entender todos os pequenos detalhes) e continuam nesse livro, o que só colaborou para eu me apaixonar mais ainda por esse personagem.
  Outra coisa que foi uma das melhores partes do livro: a aparição do tão falado e temido Comandante Supremo (esse sim, eu consegui odiar e muito), o pai do Warner, que traz com sua aparição, a revelação de um segredo bombástico que me deixou de queixo caído, porque eu brinquei com essa ideia e logo depois era exatamente o que acontecia no livro.
  Enfim, a história é MUITO bem escrita, os capítulos continuam sendo curtos, o que me agrada bastante, pois facilita a leitura. Eu gosto de sempre terminar o capítulo que estou lendo para fazer um intervalo, e os capítulos curtos são realmente bons por esse motivo. Sem falar que a leitura parecer ser mais rápida. A diagramação está perfeita, não encontrei um erro sequer.
  Não há contraindicações. Eu recomendo esse livro para todos que gostam de Distopias, aventura, e história cheias de reviravoltas, pois para mim, é um dos melhores do gênero. 
  Mas atenção: leia esse livro e já esteja com o próximo pronto para começar, pois o final deste acaba tão bem que você não vai pensar em outra coisa senão ler o próximo.

  Bom, espero que vocês tenham gostado da resenha. Logo, logo vocês poderão ler o que eu achei de Incendei-me, aguardem!

                                                                                                                



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